segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ninfa sofrida


Num mar prateado
onde as lágrimas se confundem com
a água
onde uma delicada ninfa, chora.

Chora a morte do seu amor
derrama as suas lágrimas
pensando no porque
pensando no porque do sangue
pensando no porque do amor
pensando que é injusto
que o amor devia ser para sempre.

As suas mãos já não distinguem
as lágrimas
do mar, para elas
tudo é igual
como o mundo a seu redor se parece todo igual.
Apenas os seus lábios e a sua lingua
conseguem distinguir
as lágrimas
do mar
um pequeno travo,
salgado
de cor doirado,
apenas isso.
O resto tornou-se monotomia
a melodia desapareceu
o seu coração morreu
o seu rosto desvaneceu.
Restam apenas
as lágrimas derramadas
num mar de prata
impossivel de distinguir.

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